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 No ano de 1549, Tomé de Sousa, nomeado governador-geral do Brasil, e sua comitiva aportaram nas terras soteropolitanas com a missão de fundar uma cidade fortaleza e a primeira metrópole portuguesa na América, a mandos do então rei de Portugal, D. João III. O nome dado à capital baiana, em sua fundação, foi Cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos.

Tomé de Sousa 

A partir do século XVI, a capital baiana se tornou o maior porto para a chegada de escravos africanos no Brasil. As consequências da grande quantidade de africanos na cidade, podem ser vistas, até hoje, no hábitos, costumes e tradições do soteropolitano.
Salvador foi capital brasileira por 214 anos, entre 1549 e 1763. Sua escolha foi determinada pela posição estratégica que a Baía de Todos os Santos representava para os navegadores portugueses, já que por ali escoava a maior parte do pau-brasil extraído.
 
 
A polêmica em torno da data de sua fundação.
 
Nem sempre foi pacífica a aceitação de 29 de março como data de referência da fundação da Cidade do Salvador que os baianos insistem em chamar de Salvador subvertendo a invocação original. Desde o século XIX os historiadores já divergiam quanto à efeméride e o motivo era a falta de uma prova documental em torno de um ato solene de fundação, uma festa, um evento com participação das autoridades e seus habitantes. Nenhum indício nesse sentido foi encontrado até hoje, mas desde 1952 por ato oficial da Prefeitura a data de 29 de março foi referendada, melhor assim.
 
 
 
O assunto sempre se revelou polêmico, mas foi a partir de 1945 quando o então Prefeito Elísio Lisboa decretou 1° de maio como feriado municipal, em função da data de fundação da cidade proposta por respeitáveis intelectuais baianos, que o tema começou a ser discutido com maior apuro. Então, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nomeou uma comissão para debater o assunto e elaborar um parecer final.
 
 
Durante quatro anos a comissão produziu provas, levantou documentos, sugerindo a data de 29 de março como a melhor alternativa, apresentando as suas conclusões no I Congresso de História da Bahia, realizado durante as comemorações dos 400 anos de fundação de Salvador. Segundo o relator 29 de março, data de chegada e desembarque da esquadra de Thomé de Souza, seria a mais apropriada.
 
 
                       Parabéns Salvador pelos 468 anos de história.

Arqueólogos egípcios encontram estátua gigante de faraó Ramsés II no Cairo .

 
Arqueólogos egípcios anunciaram, dia 10 de março, terem encontrado uma estátua gigante de oito metros do faraó Ramsés II em um bairro popular do Cairo. Junto a esta estátua, foi encontrada outra, de um metro, do rei Seti II. As duas estátuas pertencem a 19ª dinastina, de acordo com o Ministério das Antiguidades do Egito, e foram encontradas durante uma missão de arqueologia de especialistas alemães e egípcios na antiga cidade de Heliópolis, que hoje é um bairro do Cairo.
O fato já é considerado uma das mais importantes descobertas arqueológicas da história, e ajuda a recontar antigas mitologias, podendo significar uma nova página para o país, seu turismo e sua economia.
 
A estátua foi encontrada perto das ruínas do templo de Ramsés II, na antiga cidade de Heliópolis, localizada na parte este do Cairo. O faraó, também conhecido por Ozymandias ou Ramsés O Grande, governou durante 66 anos, de 1278 AC até 1213 AC, diz o The Guardian.
 
O pedaço da estátua descoberto consiste em um busto e uma parte da cabeça de Ramsés II, feito em quartzito, com oito metros de extensão. Junto da representação do faraó, foram encontrados também a parte de cima de uma estátua menor do faraó Seti II (neto de Ramsés II), partes de um obelisco coberto de inscrições em hieróglifos, além das colunas e do piso de um templo.
 
 
 
Considerado por muitos especialistas como o maior faraó a ter governado o império egípcio, Ramsés II acreditava que o mundo havia tido início em Heliópolis – onde hoje, em uma triste ironia, se localiza a favela de Mataryia. A descoberta sugere que havia, no local, um templo para Ramsés II.
 
A restauração nos artefatos já começou, para que possam estar expostos no Grand Egyptian Museum, museu que será inaugurado em 2018.
 
De um passado pleno em riquezas e histórias, o Egito hoje se encontra afundado em uma profunda crise econômica e social. A recém descoberta pode ajudar a reiniciar a indústria do turismo no país, intensamente abalada nos últimos anos pela instabilidade política e os ataques terroristas ocorridos no país.
 
© fotos: Mohamed Abd El Ghany / Reuter